relógios relógicos
Substância do tempo
instância do instante
prismas numéricos
ponteiros pesados
apontam, persistem
perfuram a massa
insustentável
da vida passando
entrando
saindo
andando
sombra solitária
navegando terra adentro
procurando um refúgio
lunar
dígitos despidos
repetem
repetem
repetem
concordam contínuos
relógios, relógicos
parados
não mudam o tempo
a nos comer
***
Substância do tempo
instância do instante
prismas numéricos
ponteiros pesados
apontam, persistem
perfuram a massa
insustentável
da vida passando
entrando
saindo
andando
sombra solitária
navegando terra adentro
procurando um refúgio
lunar
dígitos despidos
repetem
repetem
repetem
concordam contínuos
relógios, relógicos
parados
não mudam o tempo
a nos comer
***
Comentários
Penso em alguma coisa como engolir sem mastigar. Sabe, o tempo passa e parece que este embalo nada faz além de dar um puta sono. Letargia. Ou sei lá.
Vodca por favor...
Esse poema também é meu, lembra?
Acho que a gente escreveu na praia e foi tomando cerveja.
Beijos. Te amo.
Mauro