I
Já passava das 20:00 quando Plínio resolveu que queria uma cerveja. Fazia uma noite de verão, mas era primavera. O calor noturno parecia grudento, e uma cerveja com boa conversa viria bem a calhar: o gelado amargo faria nada mais que realçar o calor pré-verão. Chaves na mão, pegou a carteira e deixou um recado na geladeira: "volto já". Entrou no carro apressado e se perguntando se deveria ir de carro, "é tão perto". Foi. Passou no Boteco do Jorvêncio, na esquina de trás, e viu nada mais que as pessoas de sempre. Seus ânimos pediam mais. Mais agito, mais burburinho, mais música. A familiaridade do boteco estava longe destas sensações. Parou no posto para abastecer. Entrou na loja de conveniências e pegou uma cerveja já com dúvidas sobre seu destino. Pegou, pagou, saiu. De novo no carro, ele resolve passar na vila, já sabia com quem tomar uma cerveja.
II
Plínio era um cara legal. Ou pelo menos, era o que se dizia. Bonito – bem apessoado --, simpático, tinha s...
|who the cap fit, let then wear it| BM